A iluminação é um dos elementos que exige mais cuidado durante a elaboração de um projeto de decoração. Afinal, a forma como uma lâmpada é aplicada determina seu aproveitamento e funcionalidade. Mas não necessariamente ela precisa estar no teto, como é mais comum. Com a ajuda da tecnologia e peças de design, a iluminação direta (distribuída de forma geral) deixou de ser regra absoluta. Em um de seus projetos, o arquiteto Francisco Cálio escolheu a iluminação indireta (luz suave, cuja fonte não é visível), sem nenhuma base para lâmpada no teto, para a sala e os quartos. “Conversando com a proprietária, decidimos não colocar luzes no teto. Optamos então por luminárias e arandelas espalhadas pelo espaço”, diz.

A proposta de iluminação indireta deixa o ambiente mais aconchegante e acolhedor. E portanto, “funciona bem em casas que ficam em cidades grandes e agitadas como São Paulo”, diz o arquiteto. Mas, para copiar a ideia, é necessário que as luzes fiquem em harmonia com os demais objetos da decoração. No projeto de Cálio, os pontos de luz destacam os móveis vintage e as peças modernas. E para quem é fã de obras de arte, a iluminação indireta é uma excelente opção valorizar quadros e esculturas, por exemplo. Mas no banheiro e na cozinha, o ideal é que a iluminação seja direta, que funciona melhor em locais de “serviço”.

A disposição dos móveis também foi pensada de forma estratégica, para estar adequada às luminárias e arandelas do ambiente. “A casa tem um estilo contemporâneo, que preza pela funcionalidade dos espaços e pela convivência harmoniosa das peças”, afirma Francisco Cálio. 

Fonte: http://caras.uol.com.br/decoracao/projeto-de-iluminacao-sem-lampadas-no-teto-deixa-o-ambiente-mais-aconchegante#.U_y9gMVdXpt